Jesus como Fernando Pessoa

Hoje estava na missa e meti-me a pensar:
"E se Jesus tivesse sido rico (de dinheiro)?"
Imaginemos que Jesus era rico, como eu imaginei, e o meu pensamento começou a gerar-se em torno de subornos.
Jesus é rico, tem dinheiro e muito tempo, conhecia melhor do que ninguém a Torá (livro sagrado dos Judeus), gosta de escrever e tem 14 heterónimos pelo menos (os 12 apóstolos, Maria Madalena e S. Paulo). Foi ele que escreveu todos os evangelhos, os que estão na biblia e os que não estão, e foi ele que inventou que era pobre. Talvez até nem se chamasse Jesus enquanto era rico mas sim outra coisa e, tento escrito os evangelhos sobre esse personagem chamado Jesus, todos eles à maneira de cada heterónimo, gostou muito da história, pois esta se enquadrava perfeitamente no que estava contado na Torá naquela altura. E tendo gostado, enquadrou isso como estilo de vida. Fez-se passar por Jesus, vestindo-se de pobre, e como rico que era e para sua diversão subornou varias pessoas, que achava propicias para cada personagem, para serem seu "actores". Talvez, ao longo de três anos a fazer isto ele tenha encarado a sua personagem com tanta dedicação e gosto que se tornou essa a sua vida e morreu por isso. Ele acreditava na sua História e acreditou até ao fim.
Desde então que Jesus é tratado como filho de Deus, desde que esse homem rico inventou a história sobre um pobre filho de carpinteiro e de mulher virgem tocada pelo Espírito Santo. Desde então as pessoas acreditam na sua história, mas não só por ele ter dito que era filho de Deus mas porque demonstrou amor para com todos.
Esta coisa que eu escrevi agora não passa de uma coisa. Lá por eu ter escrito não significa que eu acredite nisto. É apenas fruto da imaginação. Nada mais. Uma história que considero irreal, mas não impossivel. E se fosse real, quero deixar aqui bem claro que, embora Jesus e os seus apóstolos e seguidores tenham sido inventados por uma homem sábio, esse homem, que mais tarde se viria a transformar no próprio Jesus, não deixa de ser um grande homem pois, apesar de ter apenas inventado a história, inventou uma história de Amor entre os homens e viu que essa história podia mudar o mundo tal como o mudou a ele!
Deus é amor...

Férias...

Tenho andado sem inspiração para escrever poesia. Por isso é que o outro blog tem andado seco. Esta falta de inspiração deve estar a acontecer porque também tenho andado mais concentrado nos testes e na escola.
Até algumas coisas que sentia deixei de as sentir. Não que me fizessem falta mas os estudos estão me dar a volta a cabeça. Tou a precisar de umas férias. E de uma casa maior!
O que me tem dado também a volta a cabeça são os albuns que saquei: Noisettes, The Kooks, Norah Jones, The Rancounters, Linda Martini e Yeah Yeah Yeahs. E tenho andado a procura de artistas que não conheço para sacar mais! Conhecer mais de música! Entrar noutros estilos, aprender a tocá-los, inventar coisas parecidas, misturas estilos... é sempre bom tocar coisas diferentes!
Se tiverem oportunidade ouçam essas bandinhas que escrevi ai!

Esconder hipocrisia?

Estava para aqui a pensar: há alguém que gosta de mim. Eu não gosto dessa pessoa. Não quero nada com ela, pelo menos por agora...
Várias razões: inda não me foi mostrada razão suficiente para gostar, gosto do meu espaço e de trabalhar pouco, preciso de tempo para estudar a vontade (merda de desculpa) e há outra pessoa amiga que gosta da pessoa que gosta de mim.
Mas como dizer a pessoa que gosta de mim para se agarrar a pessoa que gosta se quer tanto ser amada? Estaria a ser hipócrita se o fizesse porque também eu queria amar alguém e ser amado. O problema é que não é por esta pessoa. Também não sei se esta pessoa sabe que a outra gosta dela, apesar de ser evidente.
Mas enfim... a vida é mesmo injusta. Mas é a vida e nós temos de vivê-la, se não para que foi ter-mos vindo ao mundo?
Preciso de férias!

A ignorância não é pecado mas em excesso mata

Às vezes não gosto da ignorância em excesso e pessoas que fingem ingorar certos temas, fazem-se de parvas para fugirem a problemas. Sei que também eu próprio, às vezes sou ignorante em excesso e também as vezes faço-me de ignorante para fugir a certos problamas, mas tento nunca o fazer, pois isso rebaixa-me, deita-me a baixo.
Mas não vim escrever para falar só de mim. Há pessoas que parece que não sabem o que se passa a volta delas ou desconhecem há muito tempo,com as situações por baixo dos seus narizes e não as veem. Esse facto irrita-me profundamente. Principalmente quando esse tipo de pessoas vem falar-nos como se não se passa-se nada. E nós, para não parecer mal pois há sempre outras pessoas a nossa volta que nos conhecem, respodemos sempre com os simples gestos de sim ou não com a cabeça. Mas nem sequer abrimos a boca nem olhamos directamente essas pessoas.
Porque elas me irritam. E contento me a esperar que ela se vá embora. Resisto a uma explosão. Mas qualquer dia isso não vai acontecer. E nesse dia vai jurrar sangue de uma ferida que não se vê. E não, não é uma emorragia interna. É mesmo uma ferida no sentimento.

Vontade

Olá ao caro leitor!
Parece que este é o meu primeiro post neste novo blog que pretende ser um blog de conversas e, espero muito sinceramente, que o leitor interaja! Apenas vou aqui falar de qualquer coisa... isso vocês vêm depois.
Fi-lo, não porque tinha necessidade (ou talvez até a tivesse) mas porque estava mesmo a apetecer-me. Estava com uma certa vontade de o fazer, depois do blog de poesia e fotografia (Contrato Foto-Poesia). Talvez aprovei-te aqui também para falar sobre os poemas, para esclarecer algumas dúvidas, quem sabe...
Mas deixemo-nos de apresentações.
Hoje sinto-me particularmente bem. Andei uns tempos em baixo e a sentir-me sozinho mas, ontem fui ao meu bar favorito, Knock Out Bar, aqui na zona onde vivo (Vale Figueira) e o que lá fiz melhorou a minha auto-estima.
Vou só esclarecer primeiro o que é o Knock Out Bar: o K.O. Bar é um Western Bar e como tal com uma decoração ao estilo do Oeste Americano (Iiihh Cowboy!). Um bar principalmente de rock, que no seu caso recorda muito, com a sua música ambiente, (quase) todo o tipo de rocks e variantes antigos e mostra também algumas atuais. É um bar simpático e, aos fins-de-semana (sextas e sábados à noite) tem sempre uma banda a tocar. Covers apenas. Só muito excepcionalmente vai lá um artista ou banda tocar as suas músicas e é muito raro esse artista ser conhecido, pelo menos a sua música.
O que se passou foi que, quem foi ao K.O. tocar ontém à noite foram os Grandes Akuna Matata. Sim, Grandes!, com "G" maiúsculo. Só quem os ouve sabe porque falo assim deles. Há uma transmissão de energias positivas para o público através de muito boa música! Mas o que me faz sentir mais auto-confiante é o facto de ter cantado com eles, pela segunda vez, uma música. Ainda que possa ter sido a pior parte do espectáculo, as pessoas aplaudiram e eu senti-me bem comigo mesmo. Mesmo o que eu estava a precisar!
Deixo então aqui um muito obrigado aos Akuna Matata!
E já que falo nestas bandas que tocam covers queria apontar para, além dos Akuna Matata, mais duas bandas: os Jindungo e os Humpty Dumpty (que infelizmente soube que acabaram. Espero que um dia voltem!) Estas três bandas são as minhas preferidas deste género de concertos e recomendo a ver Akuna Matata e Jimdungo (e os Humpdy Dumpty, se eles voltarem). Procurem por eles, por concertos deles. Aconcelho vivamente pois é garantida uma boa noite de boa música e diversão! Mas também há outras bandas como Os Plaguita, Dynamite, Homos Erectus... geralmente as bandas de covers tocam sempre músicas que nos fazem recordar tempos antigos. Músicas que já não ouvimos há, poderá dizer-se "colhões?", e que nos fazem cantar. E como é bom recordar tudo o que é bom!
Mas por agora fico-me por aqui pois tenho Química para estudar...